Ainda recebo em um email as mensagens que mandam para mim lá do Orkut. Posso achar o sistema ruim, mas brasileiro gosta e sempre tem um amigo que usa o Orkut para dar notícias.

Foi assim que soube da grife Leide Laura, assinada pela Cacá Hermeto.

Não é famosa, não percorreu uma longa estrada até chegar ao Mercado Odeon (que se repete no dia 10/12/05), pelo contrário.

A Cacá é uma velha amiga, sempre envolvida com design de roupas, mas hoje montou sua primeira barraca para vender suas criações ao lado das de sua amiga Carolina.

Fui lá prestigiar, admirar as coisas bem no estilo dos jovens de vinte e poucos, ou dos velhos que não querem admitir que deixaram os vinte e poucos já faz muito tempo!

O número de barracas não era grande, mas havia um pouco de tudo. Das roupas às bijouterias, dos CDs aos livros. Uma mini feira hippie.

Era um bando de jovens — e não tão jovens — investindo em seus sonhos e aspirações. Imagino, tirando a Cacá como exemplo, que a maior força motriz deles era a paixão pelo ofício.

Chego em casa, abro a Veja (que a Abril decidiu enviar de graça para ver se me seduz) e vejo lá a matéria sobre o Freakonomics e uma caixinha citando Adam Smith “o padeiro não faz pão por amor, faz por dinheiro”.

Pobre e triste padeiro…