Atualizando em 2019: O segundo parágrafo depois desse tem um comentário horrível e irresponsável sobre suicídio. Peço desculpas por isso e só mantenho como registro do meu erro.

Ontem foi um dia assim… começou numa planície, tudo igual a sempre. Um belo nascer de sol, um banho gelado. Depois despencou em um vale profundo que me trouxe lágrimas aos olhos, mas de noite voltei a subir aos cumes.

Vou ficar devendo a história do vale profundo porque ainda não achei a forma ideal de falar nele… Vamos dizer por hora apenas que, se você souber de alguém que pretenda se suicidar, diga-lhe que, bem, em primeiro lugar que não faça isso, né? Em último caso diga-lhe que não o faça no metrô, que descubra um jeito garantido de se matar que não deixe chances de sobrevivência.

Chegou a noite, e olha que era uma noite de outono, e ainda consegui achar alegria! Ave Marifê!

Ainda não tinha ido ao Circo Voador, sabe? Tinha medo de achar mais um bastião da contra-cultura e da inovação domesticado pela indústria do consumo e a sociedade do espetáculo (do Guy Debord, né?). E ele está assim mesmo.

Ah! Mas teve a Maryfê que, ao meu ver, levou um bocado do velho estilo Circo Voador ao seu lugar de origem.