Pobre do meu cãozinho… É, tenho um cão, na verdade dois, um macho, a outra é fêmea.

Já contei para quase todos os amigos a história dos nossos caninos: todos vem parar aqui como imigrantes fugindo de “países” menos hospitaleiros. Qualquer dia conto isso em maiores detalhes: os êxodos caninos.

Acontece que o nosso corajoso e selvagem macho já não é mais um garoto, meio velhinho anda apresentando aqueles probleminhas.

A esta altura tenho que avisar que este é um post ER (daquele seriado da tv fechada cheio de médicos e doentes, só que aqui temos apenas duas veterinárias e um paciente).

Bom, nosso pequeno (ele é nanico) pit-cocker está com uma inflamação na próstata. Até que está bem alegre e faceiro, pulando para todo lado como sempre, exceto…

Entra em cena a nossa Eva, a vilã involuntária da história que, com seus hormônios de cadela no cio, ativa os desejos mais primais do pequeno macho beta (o alfa sou eu) que, a cada vez que ensaia ficar excitado, começa a sangrar.

Nós humanos ficamos meio paralisados diante de tanto sangue que verte do bichinho, mas as médicas — e o bom humor dele — garantem que não é nada sério.

Talvez você se pergunte a moral da história já que sempre tenho alguma coisa a dizer nas entrelinhas, talvez este seja o primeiro post meu que você lê.

Não sei, desta vez não tenho mesmo nada a dizer. Acho que, como o blog da Cora Ronai tem muitos acessos e ela geralmente fala de bichinhos… ;-)