Quinta-feira, feriado de São Sebastião e eu caminhando por Ipanema atrás do show da Maria Rita, que sempre me incomodou e não sei explicar por quê, para tirar a limpo se a moça é ruim ou eu que sou chato!

No caminho esbarro com a Maryfê, que faz música como ninguém! Original como só ela mesma. Está terminando de fazer o novo CD e portanto não tem feito shows…

— Oi Maryfê! Legal te ver! Estou indo descobrir se gosto da Maria Rita ao vivo, né?
— Putz! Eu tava no Leblon, resolvi voltar para casa pela praia! Esqueci que tinha show!

Realmente! Estava cheio de gente e ainda eram 19:30h e o show só começou lá pelas 21:30. Teve a Dani Carlos antes.

A menina vestia uma saia branca de bailarina, cantava aqueles sucessos de bandas estrangeiras que sempre ficam melhores no original, era a Danni Carlos. Se a Barbie criasse vida e cantasse seria como ela… Não importa que ela esteja cantando REM, U2 ou Alanis, todas as frases soam como “meu amor amo você”.

Sabe o que é estranho? No começo não gostei, mas ela foi me conquistando, afinal era um som divertido, ela é carismática e, principalmente, espontânea. Me ganhou! Não sei se pagaria por um show ou compraria o CD, mas gostei do que assisti.

Então veio a Maria Rita e, olhe que absurdo, achei apagadinha depois da Danni Carlos! É… Algo me incomoda mesmo na Maria Rita! Acho que não me soa genuína, espontânea, como se fosse toda coreografada.

Como representante da nossa MPB gostaria mesmo de gente como as Chicas ou uma Olivia Byington.