Segundo dia de Taekwondo… Quem não pratica esporte não entende o nosso prazer em tantos ais, uis e arfs durante e até depois.

Hoje, despreparado, fiz um ovinho no braço direito, dei um jeito no joelho esquerdo (tá difícil subir escada) e levei um belo chute no maxilar.

O chute está fora da rotina, foi a segunda vez em uns 20 anos de prática, coisas da falta de preparo. O resto é normal! Hehe!

Assim como é normal se molhar no Rio de Janeiro, né?

Quando dei o primeiro passo para fora do metrô de Botafogo o céu caiu, o mundo se transmutou em água e despencou!

O mundo era pequeno e logo a chuva se extinguiu.

Foi o tempo de parar sob uma marquise para cobrir a mochila com a capa impermeável.

Mundo maior foi o que caiu lá em casa enquanto eu levava chutes alegremente.

Metade da sala de cima encharcada, um terço da de baixo e um cachorro que parecia um esfregão molhado, pelo menos é o que me disseram! ;-)

O problema aqui é o andar alto e o vento. Quando bate a favor do prédio algumas janelas não dão conta. Tenho que trocá-las antes dos mundos que despencam em março.

Só lamento ter perdido a cena: minha esposa e a empregada correndo para um lado e para o outro gritando “tá entrando água!”, “Fecha! Fecha!”, “Cadê o rodo?” e um dos cães dando saltinhos ao redor delas como se lamentasse não ter mãos para ajudar e a outra enfiada debaixo de alguma cama com medo!