Foto: Amigas envoltas na leveza do momento. Foto: Moacyr Eduardo
Que tipo de pessoa é você?
Sou amigo, meio “na minha” e distante, fiel, mutante, sonhador, divertido, tímido, engano que sou extrovertido, curioso, teimoso, feliz… é sou feliz… Mas sou do tipo que carrega o passado e o futuro nas costas do presente. Tanto o que há de bom, quanto o que há de ruim.
E vou caminhando pela rua. Será que meu rosto fica emburrado? Vou ouvindo podcasts e rindo aqui ou ali, mas sempre tenho a impressão que meus olhos denunciam o meu tipo de pessoa, o que carrega os tempos que não pertencem ao agora.
Sigo para o meu destino olhando o mundo desfocado pois olho para dentro até que um sorriso vindo em minha direção dissolve o torpor.
É uma amiga de longa data que sorri dando um olá feliz com o encontro casual e ela é outro tipo de pessoa ou pelo menos assim me parece. Suas bochechas sorriem junto com os olhos e até a testa sorri.
Tem esse tipo de pessoa que sabe abraçar o momento protegendo-o do que passou e do que virá e não tem nada a lhe acrescentar. É uma esfera onde só entram as memórias da amizade e as promessas de novos encontros e projetos.
Me sinto como o corvo que, confuso na neblina, voa baixo demais e tem um encontro inesperado com uma pessoa, só que ao contrário pois a realidade alternativa com que me encontro traz primavera para o inverno e me transporta para dias de pés descalços, bermuda curta e camisa encardida quando o mundo inteiro podia sumir enquanto observávamos uma formiga caminhando pela terra com uma enorme folha nas costas.
Não que a amiga não tenha problemas, todos temos, mas tem esse tipo de pessoa que sabe cuidar de cada instante trazendo pare ele somente o que pertence a ele, construindo ilhas de pura felicidade dentro da leveza do do momento.
Roney! Que delcia de post! Alegria de receb-lo :)
Voc me passa a impresso de uma pessoa to mltipla que dentro de ti deve haver espao infinito para os outros e tudo o que existe no mundo. Quando penso em voc fico a imaginar: “como pode uma pessoa ser sempre to aberta ao mundo e encontrar nele coisas to interessantes nos assuntos mais diversos?”.
Me parece que uma grande funo sua nessa terra cavucar o que h de bom, de novo, de intrigante nessa nossa sociedade doida, remex-lo e jog-lo pro alto, dizendo: “gente, olha que massa!”. Como uma criana a brincar com folhas de outono no parque.
Um beijo carinhoso,
Bel
Puxa!! Me emocionei com seu comentário!! Fico sem saber o que dizer nessas horas! Mas também te admiro muito e espero poder fazer sempre esse papel de criança que brinca com folhas de outono!!