Recebi esta apresentação (o site saiu do ar) com um poema atribuído a Maiakovski (na verdade é do brasileiro Eduardo Alves da Costa) e outros influenciados por ele. Não verifiquei se as citações estão corretas:

Daí escrevi esta resposta:

Ai… Eu meu sinto um chato!! :-(

Tem uma coisa que me incomodou na sequência de ideias…

Até o Cláudio Humberto (que, convenhamos, não pode ser colocado ao lado dos outros) falava-se em forças totalitárias vindo pegar o povo, mas no texto do Cláudio Humberto fala-se do povo contra o povo… (tirando o João Hélio que foi obra de psicopatas, nem povo nem governo))

Povo não oprime povo. Por pior que seja o caos e uns sociopatas crápulas e riquinhos saiam pela rua batendo em mulheres eles não são os opressores, são apenas representantes mais frágeis dos oprimidos. É, mais frágeis sim porque não foram capazes de se manter inteiros, íntegros… Capitularam à barbárie e à imoralidade assim como os que se enchem de ódio contra eles.

O maior problema disso é que os verdadeiros opressores ficam longe dos holofotes enquanto as vítimas se digladiam…

Vou fazer o meu poema para substituir o do Cláudio Humberto, tá?

Na primeira noite ocuparam nossas escolas
Levaram os livros e as dúvidas
Eu não gostava de ler e adorava certezas, não me importei

Depois vieram á tarde e ocuparam os jornais
Sumiram as notícias e as vozes dissonantes
Eu preferia o papo na esquina e não me importei…

Em pleno dia eles tomaram as ruas em belos carros
Levaram nosso espírito junto com o valor das pequenas coisas
Eu não me importei pois arte me cansava e já sonhava com grandes conquistas

Agora eles já não vem mais
Sem cultura, sem arte, sem ideias e sem fé nos matamos uns aos outros
Enquanto isso eles se refestelam entre nossos escombros

O que nos guiará agora?