Por pouco não pedalei encharcado pelas ruas de Botafogo e Copacabana hoje! Não que eu não adore esse tipo de aventura, mas não estava equipado.
Felizmente acabamos, a coelha e eu, romanticamente ilhados em uma esquina de Ipanema. Foi a primeira leva de chuva.
Quando estiou fomos caminhando para casa curtindo a chuvinha agradável. Pegamos minha bicicleta que estava estacionada no finalzinho de Ipanema, quase paramos para um papo, seguimos adiante já sob uma chuva de respeito.
Chegamos à esquina da nossa casa e lá estava um lago interno de Copa. Algumas ruas de Copa viram lagos se a chuva é forte.
No caminho algo cheirava a fogo elétrico. Acho que era dentro de uma dessas galerias subterrâneas, se é que isso é possível.
Por pouco não conseguimos contornar o lago que atirava ondas contra os prédios a cada carro que se atrevia a desafiá-lo.
Já em casa o temporal voltou a cair com toda força, pior até do que quando nos ilhamos em Ipanema.
Nossa varanda ameaçava alagar com o volume de água que não cedia. Uma escadaria em frente ao edifício virou cachoeira.
Enquanto vigiava o nível do nosso aquífero particular liguei pelo Skype para o celular de uma amiga que devia estar preocupada com a gente (até que o negócio funciona direitinho, viu?).
Passou a chuva, passaram os trovões, sempre fica uma preocupação com quem mora nas áreas de risco, mas o tempo está mais claro e mais fresco. A terra molhada cria uma atmosfera energética que adoro.
Diazinho mais ou menos, né? A melhor parte foi ficar ilhado com minha coelhinha! ;-)