… depois foi o Vrininho, né homi? Teve otros quatro que num vingaram, a barrigueira levô. Teve uns que si isquici.”
Dona Josefa! Ah, Dona Josefa! Aquelas mãos lanhadas do trato da cana quando era menina, o rosto erodido pelo vento quente do sertão. Couro curtido.
Ela conta as histórias das noites escuras do Brasil de lamparina com a paixão que não tem pela ninhada de filhos e descendentes que se espalha pelo terreno de barro vermelho como poeira soprada pelo vento da seca.
Logo ali do lado passa a fibra ótica da banda larga da capital, abaixo do canavial, tem o gasoduto da Petrobrás. Lá no céu avições transportam executivos, políticos e outras gentes com poucos filhos e um mundo estranho dum tal de século XXI que ainda não chegou lá na porteira de Dona Josefa.