É fácil falar na cultura à violência e como ela se reflete em cada setor da nossa civilização indo desde os sistemas presidiários até a política internacional; apontar problemas sem indicar soluções é o esporte predileto de muitos ativistas políticos e sociais. Não quero cair na mesma corredeira!

Passei os últimos dias pensando mais uma vez em como podemos ter opiniões tão equivocadas se a grande maioria de nós quer paz!

Dizia-se que a voz do povo é a voz de Deus, mas no passado nossas vozes eram fruto das nossas tradições transmitidas de geração a geração. Já nas últimas décadas não tem sido assim!

A cultura ao novo apaga rapidamente o passado e deixamos de repetir as velhas histórias que iam crescendo e se transformando junto com a nossa civilização!

Hoje a voz do povo é a voz da mídia, e a voz da mídia quer vender. Cristovam Buarque defende bem esta posição na revista Next (morreu) colocando que a quantidade de posses e bens hoje é o divisor de camadas sociais.

Ainda que cercados de televisores, jornais e desfiladeiros de concreto precisamos buscar a nossa voz essencial, aquela que fala sobre os valores do espírito e que o fortalece.

Onde vc acha que estas vozes ainda ecoam?