Depois do episódio abaixo fiquei pensando no que leva as pessoas a produzir e reproduzir textos falsamente atribuidos a grandes escritores ou pensadores. Gostaria que um antropólogo ou psicanalista se manifestasse, mas na falta de um aqui ao meu lado vai minha opinião mesmo!

Minha opinião… Tenho a impressão de que o problema começa ai: há um grupo de pessoas que não acredita na própria opinião e não crê que alguém lhes dará algum crédito. Então catam um texto que achem bonitinho ou sábio e atribuem a alguém a quem todos respeitarão, alguém como Borges ou Gabriel García Márquez.

Além disso elas parecem ter medo do mundo real e se esforçam para criar  e sustentar a ilusão infantil de um mundo piegas.

Veja bem, cada um vive no mundo que deseja ou no mundo que é capaz de suportar, e nenhum de nós vive no mundo real, até porque tal coisa não existe! No entanto há limites para tudo! Quando a pessoa opta conscientemente por ignorar o óbvio (o próprio García Márquez condenou o texto) talvez estejamos diante de uma doença, uma incapacidade psicológica de encarar a “realidade”.

A protagonista do post Zuvuya e a Neurose do Paríso Perdido fala em uma quarta dimensão, Zuvuya, para onde os Maias teriam ido para escapar dos espanhóis e que pode ser alcançada com uma mente aberta e deixando-se levar pela imaginação. É…

Logo um povo como o Maia que fazia sacrifícios humanos e jogavam bola com as cabeças decapitadas dos inimigos! :)