“Encontrei inúmeros alunos(as) que diante de perguntas simples e diretas ficavam embaraçados, confusos e não desenvolveram o hábito do raciocínio e da reflexão. Sem vocabulário não compreendem a maior parte do que lêm e se não lêm não aprendem a PENSAR e se não aprendem a pensar não serão atores em suas vidas, protagonistas de seus destinos, não formularão um projeto de vida e nem saberão de seus direitos e deveres. Estarão à mercê de manobras ideológicas e comercias do marketing do consumo e para se abastecerem desses venenos serão presas fáceis do tráfico e da exploração sexual. Serão violentos e passionais, serão aves em bandos na mira certa dos caçadores.”

Extraido de um artigo escrito por Elizabeth no grupo Circuito Cultural Lapa no Multiply.

Só tenho a acrescentar ao seu texto que a cultura ao fútil, à fama fácil que não traz vantagem para quem a tem, são ilusões para quem não a tem, a confusão entre sucesso e fama e a sociedade do espetáculo apontada por Guy Debord nos afastam da única coisa que temos de especial: nossa capacidade de produzir e admirar arte e conhecimento.

A educação sofre no mundo inteiro mas ela, junto com a arte, pode ser nosso principal instrumento de cura e libertação.