Nos últimos 5 dias desde que escrevi o último post por várias vezes tentei sentar para contar alguma coisa, tem até um papelzinho sob o teclado com um post curto sobre tolerância. Acontece que, meio sem querer, acabei tirando esses dias de férias só para nós e nossos amigos.

Agora não sei se escrevo vários posts ou resumo tudo num só! ;-) Tem coisa que merece um texto exclusivo como as companhias de dança que assisti no 4 Movimentos (que antes se chamava Dança em Trânsito, um dos dois principais festivais de dança contemporânea do Rio de Janeiro) e o espetáculo cênico (difícil classificá-lo entre teatro e dança) da cia Lume que continua se apresentando no teatro Carlos Gomes com o espetáculo Sopro.

Vou fazer o seguinte então, como as coisas que merecem posts específicos continuam acontecendo vou deixar para escrever sobre elas depois ou até fazer isso lá no site onde não escrevo faz um tempão.

Ah! Tem outro assunto que merece um post próprio: Esqueçam o Google, Deus se chama Carolina, mas vou entrar na onda Lost e deixar aqui só o mistério e aviso logo que jamais direi quem é a Carolina! ;-) A menos que ela resolva se revelar! Hehehe!

Por ora vou fazer deste post um desses raros neste blog que contam o meu dia-a-dia.

Foi assim, primeiro, na quinta-feira, a gente saiu caminhando por Copacabana atrás da ração predileta dos nossos cachorros quando, já quase no meio de Copa, o Rafael colocou a cabeça para fora do taxi e nos gritou. Foi o prenúncio de um final de semana de encontros esperados e inesperados.

Temos andado mergulhado em nossas coisas e nosso mundo e visto pouco os amigos e até ido pouco a cinema e teatro. Talvez o encontro surpresa (ainda que fugaz) com o Rafael tenha nos inspirado e acordamos na sexta comentando que tínhamos que ver mais os amigos e nos distrair.

É… O Segredo (fenômeno de auto-ajuda em cartaz nos cinemas) avisa: a lei da atração trará para a sua vida o que você desejar. Ainda bem que desejamos certo!!

Primeiro fomos visitar a Lyra Bellaqua com quem ficamos até perto da hora dela ir ao cinema com o namorado (Marcelo). Foi uma tarde ótima de papo sobre tudo. Se o papo não fosse tão bom e não tivéssemos saído tão em cima da hora não teríamos encontrado no cinema com o Roberto!

A Lyra foi ao cinema e ficamos uma hora papeando com o Roberto que é um desses humanos-gnomos, saca? Uma dessas pessoas que conseguiu passar pelo mundo moderno e se aposentar (da loucura da era do consumo, não da vida) sem perder a pureza de espírito. Ficamos devendo um café a ele e outros papos assim!

Caso tivéssemos ficado mais ou menos 30 segundos com ele não teríamos esbarrado com a Renna (uma bailarina que adoro e deu a agenda do 4 Movimentos em cartaz no CCBB) e com o Charles (que dirigiu uma adaptação de A Lição de Ionesco) ali em frente à livraria do Botafogo Escada Shopping.

Foram dois encontros rápidos, mas nem por isso menos agradáveis. O Charles a gente não via há anos e foi bom para atualizarmos os contatos (esta lista de numerozinhos e letrinhas de celulares e emails).

Ufa! E ainda estamos na sexta-feira… 20h mais ou menos e ela ainda se estende até as 2h30min… Vou resumir!

Jantamos e, mais uma vez, se tévessemos saído alguns minutos antes já estaríamos em casa quando recebemos um torpedo: Show do Danny agora! Rua Marquês de Olinda, 11.

Era a Rosângela e Danny é o Daniel Del Sarto, um dos meus intérpretes favoritos e compositor que se ia tocar a poucos quarteirões de onde estávamos. Mudamos de curso e fomos ouví-lo na companhia da Rê e de duas amigas dela muito divertidas.

É engraçado escrever um post estilo “meu querido diário”! Acho que a vida da gente é muito interessante para nós mesmos, mas irrelevante para o mundo, só que os Orkuts e arremedos de Big Brother da vida sugerem que sou excessão quanto a isso.

No sábado fui conferir de noite Velatura do Corpo de Toni Rodrigues (obrigado pelo salgadinho e pelo colo Renna), Staff com Virgínia Garcia e Damiãn Muñoz (espanhóis) e Waar da Cie Passerelle (Bélgica), tudo dança contemporânea, todos de ótimos para maravilhosos. O espetáculo Waar inclusive tem algumas coisas em comum com o que assisti no dia seguinte, da Cia Lume.

Lá no CCBB ainda encontrei com a Ana Terra, que faz juz ao nome e é uma pessoa de fibra, boa amiga e bom papo, mesmo morrendo de sono como ela estava. 

Finalmente chegamos ao domingo.

Gente, o que é essa companhia Lume??? A dica foi da Juliana Terra (que não é prima da Ana Terra) e do Fred. Tive que sacrificar a apresentação da companhia onde a Renna dança, mas era o último dia e realmente era algo imperdível! Na semana que vem eles continuam no Nelson Rodrigues com outro espetáculo, Sopro.

Só para fechar o fim de semana fomos jantar na Cobal (que mania de acabar as noites na Cobal…) com a Ju, o Fred e conhecemos o casal João e Helena, cineastas e garantia de um papo interessante, muito embora eu desconfie que eles me acharam meio louco demais quando afirmei não ter certeza de que, se alguma raça alienígena chegasse à Terra seria conosco que eles se identificariam e com quem procurariam interagir… Sei lá se somos a raça mais promissora do planeta, né?

Bem… pelo menos nossos finais de semana são divertidos…