Existe um estilo literário que eu amo e conta com gente como Fernando Pessoa e Borges.
Trata-se daquele uso inescrupuloso ostensivo de imagens simbólicas e oníricas.
O problema é que arte feita assim facilmente se torna tão criptográfica que muita gente acaba dizendo, com razão, que se o sujeito queria dizer que o sol estava se pondo que dissesse apenas que o sol estava se pondo.
Você leu o post de ontem? Eu reli…
Meio simbólico demais, não acha? Se eu queria dizer que a ilusão não é algo imposto de fora, mas uma fuga interna e que o Brasil, apesar das dimensões continentais, tem um povo interligado pela mesma cultura devia ter dito apenas isso.
Bem, ao menos foi bom para mim! De vez em quando a gente tem que fazer a coisa para nós mesmos.