Dick Grayson. Se você é fã de quadrinhos sabe que esse é o nome do Robin, parceiro do Batman.

Se você é daqueles nerds ultra-conectados então também sabe do trailer do filme que nunca será feito para ele. Vale a pena assistir no Youtube antes de continuar lendo este post.

Assistiu?

Bom, né?

Tem uma misturada de heróis e vilões um pouco exagerada, mas a fotografia sinistra e um roteiro que sugere personagens com profundidade e multifacetados bastam para tornar difícil acreditar que se trata de um filme caseiro.

Sim, Grayson é o trailer de um filme que não será feito, é apenas uma homenagem, um fanfilm como Batman Dead End de Sandy Collora. Você pode ler mais sobre ele no site The Force.

O mais legal no surgimento desses filmes não é o fato da tecnologia ser cada dia mais barata a ponto de quase qualquer um poder produzir seu filme (até porque as pessoas por trás desses filmes não são qualquer um), mas a mudança na forma de fazer arte.

A era industrial foi também a era do consumo. Em nome dele o que era arte foi convertido em linha de produção: uma réplica da Mona Lisa passou a ser aceita como arte e muita gente se decepcionava ao ver a original pois o que a torna única era considerado complexo para o consumidor.

Ultimamente estou com preguiça de escrever ;-)

Este post deveria ser só o seguinte:

“Na era do conhecimento o artesão que trabalha movido pela paixão volta a encontrar espaço para sua arte, um espaço que lhe foi roubado pelos dedos frios e mecânicos das máquinas da era industrial”

Roneyb junho de 2006 ;-)