Somos reducionistas por excelência. Na ânsia de formar um solo onde pisar, um conjunto de certezas a partir do qual possamos dividir e classificar nossa realidade, acabamos por reduzir todas as coisas a pequenos fragmentos do que são.

A arte representa a vida… De acordo com a linguagem da nossa arte podemos engrandecer ou diminuir a infinidade de matizes da vida.

Nos cinemas, em geral, a superficialidade dos personagens, a simplicidade das tramas; na pintura os traços econômicos e analíticos tão fáceis de apreciar e, na música, a linha melódica lacônica que pode ser abreviada em seis notas.

A arte contemporânea, mais comercial, nos expõe ao perigoso reducionismo no esforço de se tornar popular. Os efeitos colaterais são difíceis de prever…

Esta semana vi tanto o perigoso reducionismo quanto o esforço sincero para ver o todo.