As longas hastes de metal se espalham pela sala sobre o solo claro de madeira crua, ao redor os vidros multiplicam reflexos. Paradoxalmente os metais, vidros e reflexos parecem diáfanos, sutis.
Vagando entre a floresta mergulhando em sua leitura um elfo errante, os cachos dourados, os olhos claros e distantes, um espectro entre os véus deste bosque moderno.
No ar algum tipo de magia parece cercar a todos, uma expectativa e uma atmosfera pura onde a fumaça e o medo das cidades modernas são apenas imagens fantásticas de alguma fantasia literária de um Tolkien sombrio…