Acho que essa palavra não existe, mas deveria…

Ontem faltou luz aqui no prédio das 14 até as 2:30 da manhã de hoje.

Céus! Até 18h deu para ler um pouco mais do Vermelho Brasil, depois os últimos raios de sol nos abandonaram e nem som, nem TV e nem mesmo ver bem o rosto uns dos outros enquanto conversávamos.

Somos uma família conversadora, mas quando deram 22h já estávamos todos morrendo de sono. Dá para entender por que o pessoal no campo e nos séculos passados dormia e acordava tão cedo!

No meio tempo, entre as 12 horas de falta de luz, decidi contar os degraus dos onze andares aqui do prédio. Cinco vezes! 8-o

Foi assim que tudo aconteceu.

Chegamos com uma amiga de Sampa e subimos os 11 andares. Ela tinha que descer para ir a um casamento: desce os 11 andares carregando os 40 Kg de malas (sou um cavalheiro e não permitiria que ela as carregasse). Sobe de volta para casa depois de abanar a mão e gritar “Tchau!! Boa viagem!”. Passa o tempo, horas. Nada acontece. Desce de novo para ver se tem algo a fazer já que o porteiro mal entende que precisa expirar antes de inspirar novo fôlego. Nada pode ser feito… Sobe de novo. Duas descidas e três subidas. Arf!

Como somos gente de fibra é claro que isso não nos demoveu de pegar a bicicleta depois do trabalho hoje, ir para um bairro distante uns 12Km para fazer Taekwondo, passar quase duas horas pulando e chutando antes de voltar os 12 Km para casa!

Hoje posso enumerar cada músculo das minhas pernas e glúteos!

E pensar que este post começou em uma tentativa de falar sobre a nossa dependência da eletricidade e de como até a década de 80 não confiávamos nela a ponto de dispensar um estoque de velas e opções de lazer durante apagões!