Nos enfiamos um um mundo virtual tão bem elaborado entre paredes de concreto, túneis subterrâneos onde trens correm ligeiros (nunca tão ligeiros como gostaríamos), calçadas nos levam por caminhos retos, sem surpresas, de uma loja a um restaurante e a um escritório.

Em casa lemos um livro, vemos histórias na TV (francamente, não importa se é o BBB, um badalado seriado americano ou uma minissérie fantástica como Dia de Maria) mergulhando ainda mais no mundo virtual.

No entanto, se olharmos atentamente é na natureza que nossos pés estão apoiados, é nela que nossa mente descobre novos horizontes.

Esse é o mundo real que devemos conhecer e, acima de tudo, preservar.

Continuamos achando que o virtual é mais importante que o real e definimos em convenções ecológicas (que deviam se chamar convenção para a sobrevivência da nossa espécie) parâmetros mínimos de dano ao meio ambiente quando devíamos nos preocupar com as metas mínimas para preservá-lo.

Imagem: Coral à beira da estrada por André Seale – Fonte Lúcia Malla