Yasser Arafat, o terrorista, o fanático, agraciado pelo Nobel da Paz, o senhor da guerra! Está morto!
Disso sabemos bem, a grande imprensa se apressa a nos dizer, mas quem foi este homem? Suas causas eram legítimas? Seus meios justificáveis? Seja por que for a mesma imprensa que não quer perder a chance de vender jornais e revistas também não está disposta a recapitular toda a história da luta na Faixa de Gaza.
Felizmente podemos contar com a Wikipedia para conhecer a biografia de Araft.
Lendo aqui ou ali vemos que Ghandi sugeria que o povo judeu buscasse uma solução pacífica e não recorresse à força das baionetas inglesas.
Para os palestinos o estado de Israel foi visto como uma imposição indesejada, e os novos vizinhos não pouparam influências ou o uso da força para defender sua terra recém-conquistada.
Neste conflito que caminha para se tornar secular quem está certo? Provavelmente nenhum dos dois! O que vemos certamente envolve interesses econômicos e políticos que, como de costume, manipulam a opinião pública fazendo do povo e da paz peças sacrificáveis de outro jogo mórbido entre personagens sem rosto.