Uma das coisas que eu faço é editar vídeo. Porque estava de bobeira com tempo livre, porque gosto de aprender e porque um conhecido me perguntou se estava a fim.

O tempo passou e o conhecido virou amigo, com todas aquelas coisas que a gente tem com amigos: empatias e antipatias, afinal se fosse tudo empatia não era amizade, seria um tipo de fusão de almas que… Bem, esse é outro assunto, né Coelha?

Hoje fizemos a despedida do amigo que decidiu sair da produtora de vídeo e alçar vôo solo.

Nem toda despedida é triste, né? Essa foi bem animada. As fotos eu coloquei no Multiply abertas somente para os amigos.

Além do mais ele sai do trabalho e não da cidade, muito menos do país. Hahaha!

Entre o ligeiro porre de Proseco, bolinho, piadas, fotos e papos animados fiquei pensando nas mudanças que as nossas vidas vão passando. Eu mesmo já não estou conseguindo gerenciar o tempo entre as várias ocupações e vou acabar tendo que me afastar da produtora também.

No passado era comum a gente entrar no ensino secundário já sabendo mais ou menos onde iríamos trabalhar depois de formados. Ficávamos na mesma empresa até a aposentadoria e fim.

Ainda hoje muita gente vive assim, mas são poucos os empregos capazes de prover desafios e oportunidades de crescimento para uma vida inteira e cada vez mais gente prefere viver saltando de uma aventura para outra.

Na boa? Hurra para os tempos de insegurança, esta santa instabilidade que nos impulsiona entre obstáculos para experiências cada vez mais excitantes!

A gente se despede de um porto, mas reencontramos o prazer da viagem e a promessa de novos destinos.