… não se discute, né?
Talvez não, no entanto é importante que tenhamos posições sociais e espirituais. As primeiras para o mundo e as segundas para nós mesmos.
Sinto que meus pensamentos rebeldes querem devanear. Vou direto ao assunto.
E não foi fácil escrever sobre isso.
Coisas muito ruins acontecem quando nossas posições espirituais se transformam em convicções e as aplicamos nas posições sociais. A principal delas é o fundamentalismo religioso que produz anomalias como os terroristas que se dizem muçulmanos e os fascistas que se dizem cristãos.
Esse é o meu ponto de vista. Posso estar muito errado, mas essa é minha posiçãoo atual.
Em consequência me afastei pela primeira vez de uma pessoa de quem fui amigo por vinte anos.
O pior de tudo foi notar, depois de uma rápida conversa no telefone, que a pessoa se sente sinceramente perplexa, magoada e agredida. Ela não vê o que vejo e eu não vejo o que ela vê.
Uma vez que tudo que ela escreve se posiciona diametralmente oposto ao que escrevo me arrisco a supor que um dos dois está certo, mas isso é tolice. Talvez ambos estejamos errados. A diferença é que posso admitir isso.
Outra diferença é que não tenho a menor intenção de impor aos outros o que é moral ou ético para mim. Não me mostro disposto a caçar marxistas (ainda que os ache utópicos e ingênuos).
Já não posso mais manter-me próximo de quem se acha no direito de impor suas verdades. Alguns humanos podem. Ainda não sou tão sábio.
Entendo que este post talvez devesse ser um email e que ficará vago e perdido até para a maioria das pessoas que me conhecem pois a história que o inspirou é de conhecimento de quase ninguém.
Decidi escrevê-lo porque achei importante compartilhar com todos o quinto parágrafo:
Coisas muito ruins acontecem quando nossas posições espirituais se transformam em convicções e as aplicamos nas posições sociais. A principal delas é o fundamentalismo religioso que produz anomalias como os terroristas que se dizem muçulmanos e os fascistas que se dizem cristãos.