Atualizando em 2020: Não vou defender o idiota que me mostrei abaixo, pelo contrário. Dá vontade de quebrar a cara dele. Espero que, se ainda tenho coisas tão abjetas em mim hoje, eu seja capaz de aprender com as críticas e mudar.

Eu vinha correndo atrasado. Queria pegar o último vagão para ganhar tempo ao chegar na outra estação e lá veio o Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii de novo!

Vem cá, ô maquinista, condutor, ascensorista ou seja lá como se chama o piloto do metrô não tem umas câmeras para ver a situação?

Pois não deu jeito, tive que me atirar no vagão das mulheres. Do lado de lá um segurança mandando, pedindo ou implorando que eu mudasse de vagão na próxima estação.

Como se eu fosse maluco de ficar ali!

É claro que não deu para não dar uma olhadinha ao  redor, assim discretamente, pelos reflexos nos vidros…

Me desculpem a observação meio grosseira, mas só tinha mulher muito feia no raio do vagão! Tinha umas que eu seria capaz de jurar que eram homens.

Imagino que dois tipos de mulheres façam questão de usar esse apêndice segregacional fundamentalista que é o vagão das mulheres: as que não aguentam mais ser assediadas e as que não tem auto-confiança para reagir a um assédio.

Da minha rápida e sem valor estatístico experiência eu tiro duas lições:

  1. A julgar pelo olhar duro das moças para mim a maioria ali sabia muito bem se defender, mas não aguentava mais ser assediada pelas hordas de tarados que transitam livremente pelo metrô do Rio.
  2. Devo ter p’wssimo gosto para mulheres e tive muita sorte de casar com uma que é bonita

Fora isso tenho apenas mais um comentário… No outro vagão não só havia muito mais mulheres bonitas (para o meu gosto ao menos) como o clima era muito menos tenso e bem mais civilizado, não vi as hordas de tarados. E eu me senti realmente injuriado pelos olhares malvados das mulheres no vagão delas…

Imagem: Uma Hárpia,