Ontem escutei meu pai indignado reclamando do caso Blackwater (uma das empresas que contrata mercenários para ocupar o Iraque) e confesso que não tinha nem ouvido falar.

Em primeiro lugar tenho que dizer: continuo achando uma tolice nos indignarmos e nos preocuparmos tanto com uma série de coisas que não temos como mudar enquanto negligenciamos várias outras que podemos melhorar.

Dito isso… É necessário refletirmos um pouco sobre a transformação da guerra em um negócio, aliás, é bom refletirmos bastante! Não para nos desesperarmos e aceitar o pensamento fixo que nos impõe de que “o mundo está perdido”, mas para repensarmos a nossa forma de ver a paz, a guerra e as formas de resolvermos os nossos problemas: repressão e violência ou compreensão (no sentido de entender o mecanismo) e… Qual é o antídoto da violência? Voto em uma cultura centrada na economia do conhecimento, na arte, na ciência e desconfio que a cultura de consumo e do fundamentalismo religioso são parte da estrutura da violência.

Bem, achei uns quatro artigos úteis sobre o caso da Blackwater (atualizados em 2018 pq os originais morreram):