Ontem sai pela rua para encontrar com dois amigos e bater papo, fiquei um tempo esperando por eles afinal o trânsito estava ruim e quem não saiu a pé demorou um bocadinho, mas foi bom! Rendeu um encontro com um dos mais brilhantes escritores da atualidade, Machado de Assis devia ser como ele…
Talvez inspirado por este acaso acabamos falando um bocado sobre literatura enquanto comíamos uns kibes fritos num restaurante em uma dessas ruas estreitas e esquecidas. Coisa rara no carnaval carioca!
Dan Brown, Harry Potter, Philip Pullman e outros temas foram nos embalando, então lembrei de uma ideia recorrente que tem assaltado meus pensamentos…
Já notou que nossa espécie vai avançando meio por acaso? Que parecemos uma manada de gnus?
(trocadilho nerd, desculpe!
– curioso que seja justo o movimento GNU um dos primeiros a tentar nos tornar um pouco mais inteligentes -)
Quer dizer, a gente não cria muita coisa espontaneamente, né? Países, sistemas econômicos ou políticos, linguas… Até criamos o Esperanto e o Quenya, mas não creio que isso conte, o que a gente devia criar é uma língua inteligente que estimulasse nosso raciocínio e não uma fácil de aprender.
Cheira a utopia, é verdade, mas será que ninguém no planeta tem se preocupado em tentar caminhar de uma forma mais planejada? Pensando no que é bom para a humanidade e não no que é bom para estes conceitos abstratos como nação e comunidade econômica (algo econômico pode ser chamado de comunidade?)