Pagamos pela boca, né? Se a incapacidade de admitir os próprios erros não fosse pior do que errar juro que ficaria calado.

Critiquei incansavelmente o primeiro Big Brother, pouco soube do segundo, o terceiro me fazia dormir num carnaval que passei na casa de uma amiga, o quarto passou sem que soubesse da sua existência, mas o quinto…

Confesso que não vejo mais do que duas vezes por semana (o tempo não permite), mas corrija-me se estiver errado, certo?

Um sujeito sem o menor caráter que se parece com o Tintin se juntou com outro que parece o Lothar e manipulam outros cinco que são incapazes de pensar sozinhos. No jogo deste grupo vale tudo para evitar se submeter ao voto popular. Ninguém no grupo faz outra coisa que não seja tramóia e discórdia: passam os dias jogados enquanto os quatro que sobram cozinham e, bem ou mal, vivem em comunidade….

Mais ou menos isso, né?

O que me causa espanto é que os indolentes acreditem que o público que os assiste possa gostar deles! Será que é assim que nossos políticos corruptos se sentem? Mais espertos que o mundo por serem capazes de trair e tramar contra os outros? Pelo menos o público tem mostrado que não é bem assim!

Este assunto rende um artigo inteiro sobre como este programa, ao menos desta vez, talvez esteja reproduzindo uma miniatura da nossa sociedade: enquanto dois malandros usam uma maioria estúpida quatro cidadãos tentam permanecer fiéis aos seus princípios e caráter a despeito dos ataques incessantes do que parece ser o senso comum…

Talvez esteja me precipitando e ainda venha mais uma vez reconhecer aqui que julguei mal os quatro e o próprio progama, mas por ora estou achando interessantíssimo!
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Atualizando em 3/04/2005
Rola um email acusando a Globo de manipular resultados… Dá para entender isso?