Não sou advogado, mas sou atento e dedicado, né? O que votaremos em 29 dias será um referendo e não um plebiscito pelo desarmamento. A diferença é que o plebiscito é feito antes de formular a lei e o referendo somente depois que a lei já está definida aguardando apenas a opinião do povo.

Como sabemos, se aprovarmos o referendo votando sim (2) as armas serão totalmente banidas do país. Pelo menos serão proibidas. Isso quer dizer que ter uma arma será crime.

Meu voto até a semana passada era contra o referendo e contra a proibição (ou seja, não – 1), mas estou mudando de opinião com base nos argumentos das outras pessoas que pretendem votar pelo não (1).

Isso porque enquanto o grupo a favor do desarmamento (Referendo Sim – saiu do ar) oferece informações que parecem sensatas e reais, o grupo Pela Legítima Defesa já abre seu site atrelando o desarmamento à corrupção e isso me cheira a manipulação e maquiavelismo, afinal uma coisa é dizer não à corrupção e outra totalmente diferente é dizer não ao comércio de armas no país.

No entanto esse não é o único caso. Tenho visto o grupo pró-armas usar até da adulteração de artigos como fizeram com um artigo de Denise Frossard (que é a favor do desarmamento) para dar a impressão que ela é a contra.

Vejo razões para não proibir as armas, mas temo que a legalização acabe favorecendo apenas indivíduos de caráter duvidoso e com recursos para se armarem.

Siga os sites das duas frentes parlamentares, leia com o seu discernimento e forme a sua opinião procurando o equilíbrio entre a razão e as emoções.

Frente Parlamentar Referendo Sim
Frente Parlamentar Pela Legítima Defesa