Meio de dia, compromissos, preocupações, calor, trânsito, correria, dívidas, tensões, buzinas, pisadas de bola no trabalho, vergonha, pressa…

Um dia como qualquer outro em uma semana um pouco pior do que as outras por conta do deslize no trabalho, coisa que me envergonha. Ah! Mas tem uma brisa fresca que encontra um caminho até mim entre a confusão de pesados elementos urbanos e arrepia os cabelos. E a brisa é uma memória, uma história de 20 anos que passa repentinamente diante dos olhos.

Vinte anos atrás encontrei alguém capaz de trazer a suavidade da lua nos dias mais quentes e o calor do sol nos momentos frios em que nos encolhemos nos cantos. Vinte anos de encontros e desencontros, é verdade, mas a cada desencontro o reencontro seguinte era mais valioso e mais completo.