Com bairros assim a gente imagina uma cidade bucólica onde as casinhas de dois andares mostram suas portas e janelas abertas como se bocejassem ou convidassem quem passa para um chá com torradas.

São Paulo é bem o oposto disso, né? Para mim ele está mais para Herplin que é uma palavra com arestas, ângulos e pontas que se movem febrilmente.

A velocidade de Sampa me agrada, mas confesso que gosto de velocidade por dentro, mas por fora prefiro o ritmo constante das estações, as paisagens verdes e o sussurro do vento ou do mar.

Quando tudo é igual, por dentro e por fora, a gente perde o contato com o Yin e acabamos acelerados a mil sem nada que nos refreie.

Ainda assim gosto muito de Sampa, não para viver para sempre, mas por 10 dias é bom, se bem que dessa vez vou por razões não tão boas, coisas de saúde, mas não se assuste, não é nada sério e nem mesmo vou parar de escrever ou trabalhar (por sorte posso trabalhar praticamente em qq computador).

No próximo post me lembrem de falar do “digue uai tele fônia”.