Três dias se passaram desde que nos reunimos aos milhões para festejar o novo ano e desejar paz. A cidade ainda está cheia de turistas até o Papai Noel robô continua contando sua história sobre a marquise de um banco na praça Nossa Senhora da Paz.

Passados três dias desde que pedimos a paz no sopé do encontro entre o morro e a cidade e a defesa civil já empurra a cutucões de cassetete uma mendiga louca enquanto outra louca festeja a violência como se a melhor cura para a loucura fosse um pau de bater em doido.

Querer é poder… Querer é poder? Ou será que o caminho entre o querer e o dizer passa por vias diferentes e somos capazes de querer uma coisa dizendo querer outra?