Coisa mais batida.

— A vida é o sentido, ora!

Vivemos uma época hedonista, é claro que não há qualquer sabedoria em dizer isso e sair para curtir a vida, nem que para isso deixemos a outros tarefas como buscar tecnologias que não destruam o equilíbrio ecológico ou uma estrutura sócio-econômica que não destrua os humanos.

Apesar disso mandei uma mensagem por celular para uma amiga. “Qual é o sentido da vida? Ou a vida é o sentido?”

Não me identifiquei sabendo que ela não reconheceria o remetente pelo telefone. É. Esta pergunta devia vir assim do nada mesmo, afinal humanos sem questionamento não vivem, apenas existem. Era o que dizia Oscar Wilde.

Uma ideologia para viver? Um sentido para seguir? Sentar-se na poltrona e submergir em devaneios entre a harmonia do caos que é o Cosmos e o delicado equilíbrio do caos que é a vida?

O sentido anda meio perdido, mas o caminho talvez seja a coragem de encarar a realidade sem a utopia da harmonia e do “politicamente correto”