Hoje, 21 anos atrás, comecei a namorar minha esposa. Até hoje não paramos.
Fomos comemorar assistindo um espetáculo do Quasar e jantando na Majórica.
Enquanto os bailarinos da Cia Quasar falavam sem palavras sobre estar bem sozinho, mas melhor acompanhado; sobre estar acompanhado sem saber; sobre triângulos amorosos e outros tipos de amores e amizades, eu me deixava levar pelos pensamentos e sentimentos.
Percebi que, de tudo por que passamos nas últimas duas décadas – e houve encontros e desencontros, alegrias e tristezas, decepções e contentamentos – o mais importante é que, mesmo quando nosso namoro não dava certo, a nossa amizade permanecia inabalável.
Creio que é por esse motivo que a Coelha está certíssima: