Sujeito tem que ser muito pirado mesmo!

Tem o caso do cara que perdeu uma partida de RPG (nem sabia que partida de RPG se perdia) e concordou em ver sua família ser morta pelos amigos e ser morto também logo depois. Está no Estadão (atualizando em 2019: Acusados são julgados depois de 14 anos)

Mas sabe o que me preocupa mais? É ver a primeira linha da matéria que diz “jovens suspeitos de matar uma família por causa de um jogo de RPG em Guarapari”.

Não é para defender RPG não – mesmo achando que é o melhor tipo de jogo para promover a criatividade e socialização – mas como assim alguém mata por causa de um jogo, de um filme, de uma novela, de um livro, de uma música tocada ao contrário, de uma voz que veio do céu ou do fundo da terra?

Para mim a mera elaboração de uma frase como essa demonstra que a gente ainda tem uma ideia muito errada de como funcionamos e até que ponto agimos de acordo com a nossa própria psicose interna ou com os estímulos externos.