A alma é moral, mas a moralidade da alma é a imoralidade da tradição.

Nós de vez em quando confundimos as coisas. O que parecia justo e bom para Hobbes seria um pesadelo para a maioria de nós. O que pensamos que é a moral da alma, talvez seja outra moral.

A moral da alma é a transformação pois reconhece que está longe da perfeição e que os tempos mudam exigindo que nos modifiquemos para continuar cabendo neles, mas essa é outra moral.

A moral cotidiana é a moral que nos constrange, que limita nossas ações e restringe as transformações. É a moral das tradições.

Queria ter pensado nisso sozinho, mas o mérito é todo de Nilton Bonder em seu livro A Alma Imoral.