Vivemos uma era individualista onde o vizinho na cadeira do cinema esquece do espaço alheio falando, comentando, entrando e saindo, atendendo celulares ou até comento bolinhos de bacalhau rançosos.

Ainda assim – e talvez justo por isso – o cinema é um uma prática social indispensável. Compartilhar com centenas de estranhos os mesmos suspiros, o mesmo espaço e os mesmos interesses nos lembra que, por mais individualistas que sejamos, continuamos sendo uma comunidade de pontos em comum.