Pois é, não gosto de colocar aqui coisas de computação, esse é um espaço para uma realidade mais profunda que os vulneráveis bits eletrônicos, entretanto…
Poucos dias atrás uma grande amiga, geek da melhor safra, me dava dicas sobre o melhor Linux a usar e me advertiu: “O Debian é para nerd com testosterona alta que se acha mais macho por ficar compilando kernel”.
Para quem voou: tem um sistema que compete com o Windows, ele se chama Linux e tem várias distribuições; uma se chama Debian. Tem Mandrake, Gentoo, RedHat, Conectiva e muitas outras. São como se fossem marcas, mas no fundo é tudo bem parecido.
Pois hoje escutei um destes xiitas Debian dizer que o RedHat é tão ruim quanto o Windows.
Pronto, cheguei ao ponto que queria!
Todo fanatismo é uma tolice! O leigo que escuta um papo como este vai pensar “Puxa! Linux é um treco complicado e pode ser tão ruim quanto o Windows! Então vou ficar com o que eu já conheço mesmo!”
Não é incomum ver defensores apaixonados das suas ideias acabarem por destruir suas causas graças ao radicalismo cego. Seja na política, na religião ou nas questões cotidianas.
Porque será que defendemos certas causas como se nossas vidas dependensem delas? Por que alguns geeks (que é uma boa coisa) dão o braço a Dart Vader e mergulham no lado negro da força e criam uma bolha ao seu redor que os transformam em algo bizarro?
Será que nos sentimos tão pequenos e insignificantes que decidimos ser diferentes de alguma forma?