Quando era moleque isso se chamava CDF, só uns 10 anos depois foi virando nerd por causa dos filmes adolescentes estadunidenses. Seja como for eu era um nerd, e dos em estágio terminal!
Não que eu tirasse notas altas, não estudava para o colégio pois estava muito ocupado aos 11, 12 e 13 anos lendo Senhor dos Anéis, A mitologia grega e a história da física clássica até a mecânica relativista. Pois é, nerd como poucos, não acha?
Lembro que uma vez aproveitei as férias para fazer uma pesquisa sobre crustáceos, nas férias seguintes arranjei um livro de matemática para resolver problemas quando estivesse de bobeira…
Certo, já basta de me queimar! Já deixei bem claro que fui um destes adolescentes pouco populares que adoram estudar alguma coisa, o típico nerd.
Élaro que fui um dos primeiros a entrar na onda do ciberspaço e da Internet, vivi intensamente a era dos BBS (no Centroin principalmente) e mantenho até hoje amigos daquela época. Foi na década de 90.
Agora, tem uma coisa que eu não faço! Por mais nerd que a gente seja tem que haver um limite, não concorda? Não? Espere um pouco antes de responder, certo?
Com o advento da Internet e do IRC, MSN, ICQ e agora os modernos Orkut, Gazzag surgiu um novo fenômeno: a mesa de bar virtual.
As pessoas realmente se reúnem sozinhas em seus computadores, entram em comunidades com 300 mil pessoas (literalmente) e jogam para o alto as mesmas abobrinhas que jogamos em uma mesa de bar pessoalmente.
Está bom, eu jogo a toalha! Este pessoal me supera em “nerdice”! Sou capaz de passar horas trocando informações pela Rede, de participar de fóruns de discussão sobre RPG, CSS ou Gestão do Conhecimento. Mas não sou capaz de misturar a mesa de bar real com a virtual! Para mim, o lugar de diversão e interação é aquele onde posso ver os olhos da pessoa, ouvir sua voz e sentir o seu cheiro se for agradável!
Caro Roney, tambm concordo contigo em relao s misturas das mesas de bar: virtual virtual, real real! Mas cada vez mais, essa imagem que anuncia o “apocalpse” das relaes humanas, est presente em nosso quotidiano: e no preciso ser “nerd” ou “cdf” para isso, basta ser humano e estar sozinho em sua condio. Um abrao, gostei do teu blogue!