No inicio da era industrial a exposição a resíduos de carvão causavam doenças, na idade média foi a falta de higiene (sabia que não existiam banheiros na época?) e a aglomeração nas cidades que precipitou a peste negra. Já ouvi falar em febre do feno.

Hoje tirei o domingo para esvaziar mais de 280 mensagens que se acumulavam na minha caixa postal. Esse volume de informação deve ser responsável ao menos por algumas enxaquecas…

Algumas mensagens eram coisas repassadas que posso apagar sem ler, mas a maioria eram boletins de mídias independentes que assino. Deu pena ter que guardar uns 100 deles sem ler, mas eu tinha decidido zerar a caixa postal hoje então tive que apelar.

A parte boa é que selecionei um monte de artigos interessantes que publiquei num post lá no Multiply.

A parte ruim foi não ter aproveitado o fim de semana para coisas melhores. Fiquei até sem novidades.

Tá bom, não preciso de novidades para criar um daqueles meus posts lisérgicos, né? Além disso tenho boa memória e sempre posso recorrer a ela para trazer uma história de infância para a luz dos dias mo… der… nos…

Já notou que a luz hoje é diferente da luz 30 anos atrás?

Os dias eram amarelados e as noites eram acinzentadas. Hoje os dias são brancos e as noites alaranjadas. Também era mais quente… Não, era mais aconchegante.

Com certeza as crianças de hoje devem achar o mesmo que eu achava do mundo quando era pequeno. Ou não. Elas tem um mundo diferente. Eu tinha TV, mas elas tem Internet. Eu mal usava o telefone, elas tem celulares.

Quer saber? Mesmo assim acho que o mundo da criança sempre é o mundo da criança. Pode ser que em trinta anos eu leia o texto de um senhor dizendo que na sua adolescência o mundo era azul e não é mais, entretanto tenho quase certeza de que o seu modo de sentir o seu mundo aos 11 anos deve ser muito parecido com o modo como eu o sentia.