Quando eu tinha uns 14 anos estava na La Campagnola quando dois caras entraram falando que iam embora do Brasil para os EUA. Lembro de ter pensado algo como “puxa! Vai mesmo! Se é para não ajudar a tirar a água do barco então não fica aqui fazendo peso!”.

Algumas décadas passaram desde então e tenho certeza de que houve outros assim cinco, seis e até sete décadas atrás. Sinceramente? Prefiro que as pessoas que desistem partam mesmo para o Canadá como a professora universitária que escreveu um texto colocando sapos cozidos e Einstein na mesma panela (tinha link, o site morreu).

Einstein era físico, aquele da teoria da Relatividade, como, pelos deuses, essa mulher pessoa (mudei em 2019 pois não é por ser mulher) o juntou aos sapos cozidos?

Estas pessoas me incomodam, e não é por nacionalismo não! O problema é que elas são do tipo que resolve os problemas fugindo deles, nada contra, é uma opção, mas não é o tipo de opção que eu tomaria para mim. Muito menos que sugeriria aos outros.

Afinal de contas somos todos sapos sendo cozidos no mesmo planeta maltratado pela voracidade das indústrias, principalmente as de países como o Canadá… A Mariângela Pereira de Albuquerque é tão sapa quanto todos nós, só que a água lá está mais fresca, o que ela vai fazer quando o calor chegar lá? Suicídio? (atualizado em 2019. Suicídio, Roney? Sério?)

Se vamos falar em sapos prefiro dar ouvidos a gente que soma como Luis Carlos Cabrera, diretor da Paneli Motta Cabrera.