Open Source, tá, sei que isso é latim para 5 em cada 7,23 pessoas, mas dá para explicar em uma linha:

É aquele lance de programa grátis para substituir o Windows ou o Word, Excel, Power Point etc.

Só que grátis não faz júz ao que realmente é o Código Livre (outro nome para Open Source).

Ainda outro dia escrevi um post chamado Bicicleta de Código Livre para tentar explicar por que todos nós devíamos trocar os nossos programas por equivalentes de código aberto.

No domingo passado fomos comprar uma impressora em companhia do meu antiquado pai e, sei lá como, o assunto caiu no open source.

Pobre do velho, ele dizia que tudo é um circo, tem que ter um dono e o objetivo dele é fazer grana com os ingressos.

Taí, um circo é uma boa metáfora para explicar o que é open source. Seria mais ou menos assim:

O sujeito tem um terreno tão grande e bem localizado que ele acha um absurdo ficar só para ele, então diz a todos “construam algo aqui, é de vocês” e cede o terreno.
Vem outro sujeito e coloca um alto e resistente mastro para lona de circo, deixa lá e se aposenta, ou decide deixar a marcenaria e virar músico.
Um terceiro cara vê tudo ali, propriedade de todos e posse de ninguém, sabe que faz lona como ninguém e faz uma lona para o circo e coloca lá.
Finalmente um quarto, quinto e sexto grupo de pessoas, vendo tudo pronto, aproveita as horas vagas para fazer uns espetáculos ali sob a lona, quem vem pela rua pode entrar, assistir e sair sem pagar nada. Isso seria um circo Open Source.
Ah! Tem uma diferença. Cada um que melhorasse o circo teria o cuidado de deixar todas as instruções para fazer tudo igual ou melhor do que ele fez.

Já um circo grátis seria um cirquinho meio mixuruquinha ao lado de um grande e completo circo. A única razão de você poder assistir os shows de graça do cirquinho seria te fazer pagar para ir no “circão”.