A gente reclama de umas coisas muitas vezes sem saber dizer bem por quê.

Rouge, Broz (sei lá onde fica o apóstrofo), Maria Rita e Big Brother surgem do nada esbanjando fama ou vendendo centenas de milhares de CDs da noite para o dia. Gente que, se tem história nem chegamos a saber, gente que parece ter acordado ontem e dito “ah! vou ser pop star!” e vira mesmo!

Enquanto assistia o show das Las ex-Chicas percebi o que me incomoda nos fenômenos pop instantâneos…

Uns seis anos atrás as Las Chicas surgiram, meninas novas, lá com seus 17 anos talvez. Tocaram e emocionaram muita gente antes de alguma maré levá-las a navegar por outros mares.

Acompanhei um bocado do talento da Paula Leal, da Amora Pera e da Isadora Medela. Só da Fernanda Gonzaga não vi nada, talvez por causa do filho que ela estava cultivando!

Então, depois de seis anos, aqui estão elas novamente, bem na minha frente no palco da Sala Baden Powell! trazendo lágrimas e sorrisos de emoção que somente a melhor MPB consegue trazer! Então me vejo lembrando suas histórias, suas jornadas…

E aqui voltamos ao início de tudo! Mais do que ter fim as histórias precisam de início ou acabam com sabor de sanduíche do McDonalds! De plástico e minhoca!

O ano pode começar no verão, mas a vida começa mesmo no inverno! Coisas sem história dão arrepios, são anti-naturais!

Desculpem por colocar no mesmo caldo a Maria Rita que canta muito e outras coisas que mal cantam, mas…