Confesso que sou meio resistente a best-sellers, mas sou capaz de mudar minha opinião, gostei de Anne Rice por exemplo!
Isso quer dizer que peguei no Código da Vinci com reservas. Estou pouco além do primeiro terço do livro e ainda o vejo com alguma desconfiança.
Estou escrevendo sobre ele agora pois sempre é engraçado ver como mudamos de opinião ao longo da nossa vida! Ainda é capaz do livro me conquistar lá para o final e me obrigar a vir aqui me retratar.
Opa, alto lá! Até parece que vou massacrar o livro antes de tê-lo lido! Eu não faria isso! Acontece que é uma leitura boa! Ela flui com facilidade, nos prende graças a uns clichês bem aplicados e gira em torno de um tema que eu adoro: paganismo.
Por outro lado tem muito livro substancialmente superior! Temos Arturo Pèrez-Reverte, Neil Gaiman, Terry Pratchett e Philip Pullman só para citar alguns recentes.
Quem está acostumado a ler livros com tramas intrincadas, conhece bem paganismo ou as influências do próprio paganismo e da alquimia na arte pode se decepcionar com o Código da Vinci, mas seria uma pena, pois é um livro divertido! Até aqui me parece que vale a pena manter a expectativa baixa e curtir uns bons momentos de entretenimento. Só não sei se é do tipo que nos acrescenta alguma coisa, isso só vou saber mais perto de acabar o livro, mas não espero nada das dimensões de “Fronteiras do Universo” de Philip Pulman. Vamos ver!
Depois faço um post somente com os prós e contras da obra, certo?