É claro que no final das contas ninguém quer desligar a TV, ninguém quer retroceder a civilização para a era pré-elétrica para impedir o fim da sustentabilidade da vida. Mas queremos uma TV e fontes de energia que não colaborem para uma sociedade e um ecossistema inabitáveis.

Não há meio de comunicação com maior penetração do que a TV (incluindo o rádio) o que faz dela o veículo ideal para dar voz a cada grupo.

Imagine uma TV com milhares de canais. Um para dar as notícias do seu bairro, um para notícias da sua classe profissional e na sua região, enfim, canais para todos os interesses com espaço democrático. É uma utopia, mas é possível embora não interesse às atuais emissoras que forçam a barra para nosso país escolher o sistema japonês de TV digital.

No sistema japonês há uma infinidade de recursos interativos comercialmente interessantes, mas não um espaço para facilitar a criação de canais comunitários.

Evidentemente que, ainda que seja escolhido esse sistema, ainda podemos levantar a bandeira de uma TV mais democrática no Brasil, mas a situação ideal seria escolher um sistema já adequado.

Temos inclusive tecnologias desenvolvidas aqui mesmo que nos desobrigariam de pagar royalties para outros países e favorecem uma nova política de radiodifusão.

Fique de olho! ;-)