“Vivemos para trabalhar ou trabalhamos para viver?”
A energia nos falta depois de jornadas de oito horas de trabalho, mais as três ou mais que são necessárias para atravessar o trânsito coagulado da cidade! No final do dia não acreditamos que somos capazes de fazer nada além de ligar a tv e deixar o cérebro em coma por uma horinha ou duas antes de levar a mente para o esquecimento do sono!
Enquanto isso um exército de cigarras trabalha duro para nos trazer música, dança e arte!
A triste fábula das formiguinhas que trabalham, as cigarras que cantam e a felicidade que nunca se alcança! Quem quer que tenha inventado esta história (foram os irmãos Green?) só perde para quem fez a versão politicamente correta!
Mas não era nada disso que eu pretendia escrever! Vamos mudar o rumo desta prosa!
Andamos cansados e já duvidamos que valha a pena se dar ao direito de ir a um teatro (está muito caro!), um espetáculo de dança (existe isso?) ou a um show (para escutar porcaria?).
Diante da falta de fé generalizada que assola o ocidente acabamos perdendo um bocado do gosto pela vida!
Tenho tentado mostrar que há teatro bom e barato, a dança contemporânea cresce no Rio e há muita música boa fora do circuito de consumo fácil das rádios, entretanto percebi que não basta escrever! Tem que ligar!
Ligar! Pegar o telefone e ligar! A voz amiga do outro lado acaba injetando energia, fazendo lembrar que nada alivia mais do que uma volta com os amigos, do que o estímulo dos sentidos com coisas novas ou diferentes!
Que tal escolher agora um programa para assistir desconectar agora e ligar para três amigos que ligarão para outros três?