Dezesseis anos… Creio que foi quando comecei a dar atenção de verdade para as músicas do meu tempo, até lá praticamente só escutava Mozart, Rimsky-Korsakov, um pouco de Villa Lobos e companhia.
Isso aconteceu graças ao amigo Gandhi, não aquele da Índia, um bem mais de perto mesmo, estudava comigo e parecia mais com o John Lennon e até hoje não sei de onde veio o apelido.
Vá lá, ele adorava Queen e fui obrigado a concordar que o LP (a coisa mais moderna então eram os K-7 chromo e CD só em Jornada nas Estrelas) A Night at the Opera era muito bom.
Estou sempre preocupado com a falta de cultura dos nossos tempos, mas a verdade é que talvez tudo esteja como deveria ser, a cultura nunca foi mesmo muito popular embora esteja sempre lá sobrevivendo para orientar os arqueólogos do futuro.
Enquanto a maioria das pessoas se aliena com as bobeiras que cobrem a mídia, sempre tem aquele escritor modesto que consegue escrever seus livros meio sem importância, mas que serão a fonte de salvação para entender a essência do nosso tempo depois que o nosso tempo tiver passado.
A Night at the Opera FANTSTICO!
Assim como o Queen, claro.
bjo.