Não acredito em fantasia, acredito em metáforas para a realidade. Quando vejo um quadro, leio uma história ou vejo um filme, por mais que seja irreal como um Dali, um Neil Gaiman ou um Babylon 5 enxergo representações simbólicas do mundo como o artista o sente.
Portanto foi com alguma surpresa que, ao buscar por quadros que falassem em liberdade achei este lindo quadro de Eastman Johnson.
Porque alguém representaria a liberdade como um anel, uma menina hipnotizada pelo seu brilho e um claustrofóbico quarto escuro?
Então olhei para o nosso próprio tempo. Vi a liberdade de não ter responsabilidades, de mergulhar nos encantos da fantasia no cinema, da diversão nas boates ou futilidade das redes de “amigos” virtuais dos Orkuts da vida. Ah! Entendi.