Do profundo ardor a santa pira, o ígneo rio jorra…
Tô lendo finalmente Paraíso Perdido de Jonh Milton, mas dá trabalho, viu? Para respeitar as rimas internas, métricas e estilos os tradutores são obrigados a usar estruturas e vocabulário totalmente inusitados, mesmo para um leitor frequente.
O legal de ler algo assim é que é como ver a argila de que foi feito o modo de ver da nossa civilização. A influência desses caras é absurda embora quase ninguém mais os leia.
Mais legal ainda é imaginar que agora mesmo isso está acontecendo, tem obras de cinema, teatro e literárias que captam e moldam todo o paradigma de uma civilização… Por falar nisso agora a ciência e tecnologia tem um novo peso nisso… Desde Einstein. Dá uma olhada no tal do Open Source ou do Free Software por exemplo.
Por esses dias, vou ver se publico até terça, vou escrever alguma coisa sobre isso, sobre os Shakespeares e Machados de Assis modernos. Vai uma pista… Na época deles eles eram mais pops do que artistas de elite, sabia?