Atualizando em 18/04/2011 e 12/2018

Até hoje não achei uma boa fonte online de mitos brasileiros, mas posso sugerir a leitura do livro do Câmara Cascudo:

Fim da atualização de 18/04/2011

Esta é outra mensagem que coloquei no Orkut respondendo a um tópico na comunidade Mitologia e Psicologia. (O Orkut não existe mais… Atualizado em 12/2018)

Oi!

Acho que a intenção inicial era falar das mitologias brasileiras, o que é uma boa ideia, pois, apesar de bem documentada, ela é pouquíssimo comentada!

Não dá para falar nisso sem falar em Câmara Cascudo que é um dos mais importantes folkloristas brasileiros.

Para variar estou numa correria, mas tenho algum material dele aqui. O mais importante, acho, é pensarmos no impacto que a invasão européia teve nos mitos de cada cultura com que ela entrou em contato.

Era praxe da técnica de dominação se apropriar de algum deus menor de cada cultura que mais se aproximade às características do deus cristão e “alimentar” a crença nele ao mesmo tempo que se demonizava o principal deus daquela cultura.

No Brasil isso foi meio complicado, os índios tinham religiosidade, mas a sua forma de personificar os deuses era única. O que mais se aproximava de um deus era Anhangá, que foi realmente demonizado mais tarde (fonte Geografia dos mitos brasileiros, Câmara Cascudo). Para ocupar o lugar de deus eles realmente pegaram a palavra Tupã, trovão.

O engraçado é observar que a relação dos índios com a divindade era tão diferente que, quando ouviam trovões, diziam que os deuses estavam zangados e atiravam flexas para o alto para acalmá-los no susto! Hehehe!!

Vou ver se acho mais sobre o mitos originais na sua forma mais pura e coloco aqui, certo?