Não dá para passar diante de uma livraria sem dar uma folheada…

Tinha uma Travessa no meio do caminho…

Peguei Deus um Delírio para dar uma folheada.

Aqui está a capa:

 O livro parece bem interessante e pretendo comprar afinal é escrito por um cientista respeitável e tudo o mais e eu realmente acredito que a gente está precisando se livrar desses fanatismos religiosos que andam por ai, mas…

Nem tanto ao norte, nem tanto ao sul… Tem que ler o livro para tirar a prova, mas na introdução e nas orelhinhas a gente acha coisa do tipo “orgulho ateu”. Bem, ateu, evangélico ou Quandum, se é orgulhoso pode acabar mais apegado ao seu orgulho do que ao desejo de entender melhor as coisas.

Li apenas umas duas páginas e posso estar me precipitando, mas escrevi o seguinte depois dessa rápida análise:

Um dos melhores deuses que podemos adorar no século XXI é a perplexidade e êxtase na jornada do conhecimento.

Os deuses existem, é claro! Eles são o modelo dos humanos que não nos atrevemos a crer que podemos ser.

Não é a ideia de deus que é nociva, mas a apropriação de ideias, de qualquer ideia, por quem deseja se impor aos demais: Orgulho ateu não é menos ruim que o fanatismo religioso.