Doze é um ótimo número cabalístico e com ele vou começar a parte fácil dessa série: qual é o sentido da vida, quem é Deus e o que vai acontecer agora?

É muito fácil responder isso pois, como tentei mostrar em algum post anterior da série, ela é quase totalmente subjetiva e uma escolha pessoal.

Bom, pessoalmente acho sem graça buscar Deus nas coisas como em “quem criou o Universo” ou “Como explicar a Matéria Escura?”, afinal de contas um dia chegaremos a respostas meramente científicas e, além de ficarmos com cara de tacho Deus vai morrendo aos poucos.

O Deus que me interessa é o da alma. Aquele (ou aqueles) de onde emana nossa consciência e desejo de ir além dela.

Um animal, um vegetal ou uma rocha tem níveis de consciência muito baixos e se satisfazem em correr atrás de uma bola, fazer fotossíntese ou simplesmente ficar lá erodindo.

Humanos e outros seres mais conscientes querem se perguntar o sentido disso tudo e, ao nos perguntarmos, damos sentido a isso tudo. Esse, para mim, é o maior milagre do Universo! A transformação de matéria inerte em consciência.

Como isso acontece? Como uma mistura dos 118 elementos se organizou na forma de organismos e como eles desenvolveram consciência?

Sabemos a resposta para boa parte do processo físico disso, mas é incrível que algo tão ímpar como a consciência apareça.

É claro que não conhecemos consciências não terráqueas, mas aqui entra meu insight (ou fé se preferir embora eu não veja assim).

Da mesma forma que tanto uma caneta quanto uma pena caem em direção à Terra por causa da gravidade creio que se a consciência surgiu aqui é porque, de alguma forma, ela é uma tendência natural do Universo e, onde há fatores básicos para que os elementos se organizem para produzir vida, logo haverá consciência.

Qual é a característica dessa consciência? Existe uma consciência perfeita Platônica? Ela é um fenômeno individual em que cada consciência existe independente das outras e solitária?

Por séculos (milênios até) temos esbarrado em sinais de que a consciência extrapola os limites do  nosso corpo. Temos oráculos, profetas que enxergam além e, mais recentemente, Jung com seu inconsciente coletivo.

O Universo como escolhi ver é um tipo de incubadora da consciência. Ela existe fora de nós parcialmente nos criando e criada por cada ser vivo (talvez até uns não tão vivos) conforme desenvolve sua própria consciência. E podemos conversar com um tipo de consciência coletiva usando aletômetros como o I Ching ou um bocado de tranquilidade mental.

Logo vou defender mais especificamente cada um desses pontos de vista, mas o importante neste post é que…

O Pó é Deus, o Pó é consciência, Consciência é o fogo que alimenta nossa alma e ela é parte, senão função, do Universo.

O restante da série:

Parte 1Parte 2
Parte 3Parte 4
Parte 5Parte 6
Parte 7Parte 8
Parte 9Parte 10
Parte 11 Parte 12
Parte 13Parte 14
Série de posts em busca da consciência humana